No decorrer do curso de Graduação em administração, procurei sempre que possível participar da vida acadêmica em todos os seus aspectos, tendo consciência de que, para ser um excelente profissional, tinha que adquirir uma boa formação teórica com conhecimentos diversificados.Busquei sempre que possível cursar disciplinas de outras áreas do conhecimento humano, visando complementar ainda mais minha experiência acadêmica e me familiarizar nas atividades que futuramente iria exercer como profissional.
Ao concluir o curso de graduação, em dezembro de 1973, retornei para Aracaju naquela época a formação profissional no curso de Administração já era considerada de grande importância no sistema gerencial das instituições federais, o que ainda não ocorria em Aracaju, onde o profissional valorizado para gerir atividades burocráticas, principalmente nos órgãos públicos do nosso Estado, eram os economistas, contadores, advogados e engenheiros.
Ao encaminhar meu currículo para os órgãos da administração estadual em Sergipe, todos foram unânimes na não necessidade de contratação daquele tipo de profissional: em primeiro lugar, por esses profissionais não terem conhecimento a respeito do conteúdo teórico do curso de Administração, e em segundo lugar, por ser uma profissão que iniciava a ocupação de novos espaços no mercado de trabalho, sendo portanto ameaçadora para outras profissões privilegiadas no mercado local naquele momento.
Nesta época, estava sendo instalado o curso de Administração de Empresas na Faculdade Tiradentes, onde fui convidado pelo seu Dirigente a integrar os quadros daquela instituição, como Administrador, para exercer atividades típicas na área organizacional, mais especificamente no preparo de documentos formais da estrutura orgânica (estatutos, regimento interno e preparo de documentação de reconhecimento pelo Ministério de Educação e Cultura do curso de Administração) da referida Faculdade, sendo, portanto meu primeiro emprego como profissional.