3. CARREIRA PROFISSIONAL
Durante minha formação acadêmica, procurei nortear meus objetivos profissionais em duas direções: Primeiro, na direção de ingressar na carreira do Magistério. Nesse sentido, nos momentos em que apareciam oportunidades para agregar conhecimentos que apontassem naquela direção, procurava aproveitá-las imediatamente.
Dessa forma e estando alerta para alcançar meus objetivos, logo após adquiri os pré-requisitos necessários exigidos pelo curso, procurei participar de um processo seletivo realizado pelo Departamento de Administração da UnB, a fim de ser MONITOR da disciplina “Introdução à Administração”. Sendo aprovado, tive a oportunidade de participar, com o Professor titular da disciplina, da elaboração e correção de provas, orientações a alunos em trabalho de classe e aulas expositivas em assuntos específicos definidos pelo professor.
Nesta fase, em um segundo momento, ao ter cursado disciplinas básicas do profissional, procurei me integrar aos professores do curso de Administração que prestavam consultoria em organizações públicas e privadas, e tive nessa ocasião oportunidade de pela primeira vez, desenvolver e elaborar documentos, tais como: estatutos, regimentos e organograma de uma Instituição de Ensino Superior, a ser implantada no estado do Maranhão. Ainda neste período, participei de atividades de estágios, onde pude elaborar implantar algumas normas de procedimentos administrativos, e racionalização de serviços burocráticos, na Companhia de Telecomunicações de Brasília e no Ministério das Minas e Energia. Essas pequenas experiências foram de grande importância para minha vida profissional, pois foi a partir daí que me motivei para iniciar minha vida profissional até os dias de hoje. A seguir passarei a relatar todas as atividades desenvolvidas no campo acadêmico e como profissional liberal exercida até a presente data.
3.1. CARREIRA DOCENTE
Iniciamos a carreira docente como professor do curso de Administração da Faculdade Tiradentes no ano de 1974, lecionando as seguintes disciplinas:
Introdução à Administração, no período de 1974 a 1975 (Doc. 34 – Declaração).
Administração de Recursos Humanos, no período de 1974 a 1975. (Doc. 34 – Declaração).
Durante a fase de reconhecimento do curso de Administração da já citada faculdade, tive meu nome aprovado pelo CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO como Professor Titular do Curso de Administração para lecionar as disciplinas: Administração de Recursos Humanos e Organização de Empresas. (Doc. 35 – pareceres 4014/75 e 296176/76, respectivamente).
No ano de 1976, após aprovado no concurso público em PRIMEIRO LUGAR, (Doc. 36 – Jornal), ingressei na Universidade Federal de Sergipe, no cargo de AUXILIAR DE ENSINO, para lecionar no curso de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis, as disciplinas Administração de Recursos Humanos e Organização e Métodos. (Doc. 36a – Pedido de renovação de contrato).
No decorrer do ano de 1985, após cumprir as exigências legais da carreira do magistério, fui promovido à categoria de Professor ASSISTENTE, cargo que ocupo até a presente data. (Doc. 36b – Portaria).
3.2. ATIIDADES DIDÁTICAS E EM ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
ATIVIDADES DIDÁTICAS EM NÍVEL DE GRADUAÇÃO
Iniciei minha atividade didática, como MONITOR, no curso de Administração na Universidade de Brasília, na disciplina Introdução à Administração. Foi essa primeira experiência que me motivou de fato a procurar ingressar na carreira do Magistério. Em 1974, fui convidado pela direção da então Faculdade Tiradentes para ingressar no seu quadro funcional como Administrador e Professor do curso de Administração que ora se iniciavam tenso nesse período lecionado as seguintes disciplinas:
PERÍODO – 1974 A 1975
FACULDADE TIRADENTES (Doc. 37 – Declaração)
DISCIPLINAS
No ano de 1976, tive a oportunidade de ingressar na carreira do Magistério da Universidade Federal de Sergipe, através de concurso público na então Faculdade de Ciências Econômicas, no Departamento de Administração, no cargo de Auxiliar de Ensino, tendo lecionado até a presente data as seguintes disciplinas:
PERÍODO 1976 A 1996
DISCIPLINAS LECIONADAS NO PERÍODO
ATIVIDADES DIDÁTICAS EM NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO
PERÍODO – 1975 A 1996
No decorrer do ano de 1975, já atuando em atividades acadêmicas, tive a oportunidade de dar inicio as atividades docentes extracurriculares, as quais, a seguir, passarei a relatar.
EM NÍVEL DE ESPECIALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
Docente do curso de “ESPECIALIZAÇÃO DE ENGENHEIROS DE SEGURANÇA DO TRABALHO”, realizado pelo Universidade Federal de Sergipe, no período de 14 de outubro de 1975 a 13 de novembro de 1975, lecionando a disciplina Organização e Administração. Registrado no DAA – SDC no livro número 03, folhas 22, em 02 de abril de 1976. (Doc. 38 – Certificado).
Docente do curso de “ESPECIALIZAÇÃO DE MÉDICO DO TRABALHO”, realizado pela Universidade Federal de Sergipe, no período de 07 a 29 de agosto de 1975, lecionando a disciplina Noções de Administração Registrado No DAA – SDC, no livro número 03, folhas 15v, em 22 de dezembro de 1975. (Doc. 39 – Certificado).
Docente do curso de “ESPECIALIZAÇÃO EM ADM. DE PEQ. E MÉDIA EMPRESA”, realizado pela Universidade Federal de Sergipe, Pró – Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, no período de 13 a 20 de março de 1981, lecionando a disciplina Administração de Recursos Humanos. Registrado no CETREN – UFS. (Doc. 40 – Certificado).
Docente do curso de “APERFEIÇOAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS UNIVERSITÁRIOS”, realizado pela Universidade Federal de Sergipe, Pró – Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, no período de 25 de janeiro a 22 de abril de 1982, lecionando a disciplina de Administração de pessoal. Registrado no CETREN – UFS. (Doc. 41 – Certificado).
EM NÍVEL DE EXTENSÃO
Professor de “DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL”, no Seminário realizado pela Universidade Federal de Sergipe, para servidores da Reitoria, no período de 16 a 28 de maio de 1977, com vistas a motivas os mesmos para participarem do processo de reforma administrativa que ora se iniciava.
Professor de “MARKETING” no seminário realizado pelo SENAC, em Aracaju, no período de 1 a 5 de agosto de 1977. (Doc. 42 – Certificado).
Professor de “PROCESSO ADMINISTRATIVO”, no curso de Introdução à Odontologia do Trabalho, patrocinado pelo Conselho Regional de Odontologia de Sergipe, no período de 21 de março de 1980. (Doc. 43 – Cerificado).
Coordenador do curso “MÉTODOS E PROCESSOS ADMINISTRATIVOS”, realizado pelo centro de Treinamento para Desenvolvimento – UFS, em Aracaju, no período de 10 a 15 de agosto de 1981. (Doc. 44 – Certificado).
Coordenador do curso de “CARGOS E SALÁRIOS”, realizado pelo Centro de Treinamento para o Desenvolvimento – UFS, em Aracaju, no período de 3 a 7 de julho de 1981. (Doc. 45 – Certificado).
Professor de Administração de recursos Humanos, no curso de “GERÊNCIA DE COOPERATIVAS”, realizado no Centro de Treinamento para o Desenvolvimento – UFS, em Aracaju, no período de 12 a 20 de julho de 1982. (Doc. 46 – Certificado).
Palestrante no “VI SIMPÓSIO EDUCACIONAL”, realizado pelo Conselho Estadual de Educação do Estado de Sergipe, em Aracaju, no período de 18 de novembro de 1982. (Doc. 47 – Ofício).
Palestrante na “OFICINA DE CIRAÇÃO DO NÚCLEO DE RECURSOS HUMANOS”, realizado pelo Projeto Nordeste, convênio com o Banco Mundial, na Secretaria de Estado de Planejamento do Estado de Sergipe, no período de 27 a 29 de junho de 1994. (Doc. 48 – Certificado).
Palestra sobre o tema “QUALIDADE TOTAL” proferida no Banco do Brasil para os gerentes de agências em março de 1996. (Doc. 48a – Revista AABB).
Palestra sobre o tema “ESTRUTURA ORGANIZACIONAL”, proferida na Universidade Tiradentes, para estudantes do curso de Relações Públicas, em 28 de agosto de 1996. (Doc.49 – Certificado).
3.3. ATIVIDADES EM ADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA
Minha primeira experiência em atividades da Administração Acadêmica, como profissional, se deu na Faculdade Tiradentes, no decorrer do ano de 1974, quando tive oportunidade de reformular a estrutura organiza da mesma, elaborando seu regimento interno, o qual depois de analisado e discutido exaustivamente, pela direção da Faculdade e pelo Conselho Federal de Educação, foi aprovado e implantado pela mesma, (Doc. 50 – Declaração). Ainda nessa instituição, exerci o cargo de Chefe do Departamento de Administração cujas funções era as de coordenar as atividades didáticas do curso de Administração e preparar toda a documentação exigida pelo Conselho Federal de Educação para formalizar o processo de reconhecimento do curso de Bacharelado em Administração, com Habilitação em Administração em Empresas, da referida faculdade, (Doc. 35 – Pareceres).
Ao concluir curso de Especialização em Administração para Professores Universitários, na Universidade de Brasília, no ano de 1977, retornei à Universidade Federal de Sergipe, fui convidado pelo Reitor, professor José Aloísio de Campus, para prestar serviços técnicos na área de assessoramento superior, na então Assessoria de Planejamento, sem prejuízo de minhas atividades docentes, com objetivo específico: – Definir estratégias para comandar todo o processo de reforma administrativa que iria iniciar no ano seguinte. (Doc. 51 – Portaria 179 de 5/5/77). Como nesse período a centralização administrativa era bastante acentuada, toda e qualquer mudança dependia sempre de pareceres dos órgãos do Ministério da Educação e Cultura. O Reitor, demonstrando confiança em meu desempenho funcional, autorizou-me a representá-lo em Brasília e em toda e qualquer instituição, para que pudesse discutir sobre assuntos do interesse da UFS, o que foi para mim motivo de muito orgulho, pois quem teve a oportunidade de conhecer o referido Reitor, sabe o quanto era competente e zeloso no exercício dos cargos que ocupava, e por isso, dificilmente delegava tamanha competência aos seus subordinados. (Doc. 52 – Apresentação).
Ao iniciar esse período da analise dos procedimentos gerenciais existentes à época, mais especificamente na área de Recursos Humanos, identifiquei, de imediato, a não existência de critérios para progressão funcional nos cargos do quadro técnico administrativo e docente, nem tão pouco normas específicas para a realização de promoções vertical e horizontal, estando, portanto as atividades, nessa área, totalmente desatualizadas, pois não existia um Plano de Classificação de Cargos e Salários regulamentado, fato este que já dava sinais de insatisfação por parte dos servidores-administrativos no último nível do seu cargo por mais de cinco anos, sem perspectiva de ser promovido. Estava o corpo Docente em situação bem pior, pois a carreira do magistério era constituída de um só nível para cada cargo, acumulando-se de igual forma um grande número de docentes, no final de carreira, não tendo portanto perspectiva de progressão funcional. Essa falta de definição de uma política de pessoal moderna desestimulava a todos, ficando muitas vezes difícil implementar o processo de reforma.
Consciente de que, para mudar a visão existente e a forma de gerenciar os recursos humanos mais especificamente os critérios de progressão funcional, onde os instrumentos utilizados eram, na maioria das vezes, objeto de insatisfação institucional, pois as promoções eram definidas através de preferências pessoais do superior hierárquico e não a competência do profissional tinha pela frente uma árdua tarefa: de convencer inicialmente o Reitor sobre a importância de um Sistema de Classificação de Cargos e Salários, utilizando-se técnicas modernas de avaliação de cargos e tabelas salariais alongadas, isto é, com um número de níveis salariais que desse aos servidores motivação suficiente para orgulhar-se de sua instituição, trazendo como conseqüência imediata a vontade de participar no processo de reforma, desprendendo suas energias no processo de mudança que viria pela frente. Após várias reuniões com o Reitor, consegui convencê-lo da importância de iniciarmos imediatamente gestões no sentido de realizar, naquele momento, um concurso interno, já com objetivo de motivar os servidores do quadro pessoal, no sentido de poderem progredir funcionalmente ingressando em cardo de responsabilidade maior e remuneração mais elevada e concurso externo visando recrutar pessoal mais qualificado para integrar o quadro funcional da instituição. Dando inicio a essa primeira intervenção, iniciamos a caminhada no sentido de transformar estes servidores em agentes de mudanças para atuarem no processo de reforma que ora se iniciava.
Durante o ano de 1977, mais especialmente entre os meses de junho de 1977 a janeiro de 1978, nos dedicamos na qualidade de Presidente das Comissões (Doc. 53 – Portaria nº 200 de 2/6/77), (Doc. 54 – Portaria 427 de 12/11/77), (Doc. 55 – Portaria 034 de 17/1/78) à realização de Concursos Públicos Interno e Externo, concretizando a estratégia que havíamos planejado para ser aplicada, naquele momento, dando oportunidade àqueles servidores mais especializados a participarem de concurso interno, sendo aprovados promovidos imediatamente, e os oriundos do concurso externo sendo contratados como servidores também neste mesmo período. Estas primeiras intervenções foram de grande importância para a continuidade do processo de reforma, pois sentimos, naquele momento, que a comunidade universitária, mais especificamente os servidores administrativos passaram todos a confiar em minha atitude como responsável pelo processo de mudança, aliando-se a grande maioria deles as minhas ideias, participando como agentes de mudança na quebra de determinadas resistências, à medida que as intervenções iam acontecendo.
Concluída essa primeira fase do processo de intervenção para alcançar as mudanças planejadas, isto é, a realização de concursos internos e externos, e, logo após a promoção dos servidores para os seus respectivos cargos e o ingresso daqueles oriundos do concurso externo, era chegado o momento de iniciar as intervenções na estrutura orgânica da instituição, de maneira a adaptá-la as novas exigências regulamentares emanadas da legislação que introduzia mudanças profundas nas estruturas orgânicas nas Instituições de Ensino Superior do Brasil. Entre elas, as mais radicais naquele momento era a extinção das faculdades e institutos e do sistema seriado como controle acadêmico dos cursos de graduação, surgindo, em conseqüência, os Centros, como órgãos coordenadores das atividades administrativas, congregando os Departamentos e os Colegiados de cursos e de Centros responsáveis pela integração das atividades acadêmicas dos cursos vinculados aos respectivos centros, e a implantação do sistema de crédito no controle acadêmico para todos os cursos da Instituição.
Tais exigências partiam da nova Lei Federal nº 5540, Reforma do Sistema Universitário, trazendo consigo um conjunto de normas de procedimentos administrativos para serem implantados nas estruturas orgânicas das Instituições Federais de Ensino Superior no país, tão profundas que exigiam dos dirigentes definição de estratégias especificas para a sua implantação, pois traziam, no seu bojo, mudanças de procedimentos administrativos e de atitudes gerenciais, totalmente novos, quebrando tradições das antigas Escolas, Faculdades e Institutos, quando determinavam a centralização de todas as informações acadêmicas em um órgão central, denominado “Departamento de Administração Acadêmica” e criavam os Departamentos Acadêmicos em lugar da Faculdades, Escolas e Institutos.
Convidado pelo Magnífico Reitor a enfrentar esse desafio, isto é, implantar a Reforma Universitária na Universidade Federal de Sergipe, sabia que iria me deparar com reações diversas, expressas de todas as formas, pois tínhamos conhecimento apenas teórico, de que para mudar procedimentos administrativos nas organizações, é necessário paciência e aplicação de técnicas especifica, mas que mudança naquela extensão e profundidade em uma organização exigiria muito mais que conhecimentos técnicos, pois tinha como pano de fundo centralizar informações e quebrar tradições seculares implantadas nas Instituições de Ensino, extinguindo por exemplo as Faculdades de Medicina, Direito, Ciências Econômicas etc., Escolas de Química, Serviço Social e outras, cirando em seus lugares Departamentos, com objetivos específicos de ministrar os respectivos cursos. Por este pequeno relato, verifica-se a importância desse trabalho, e o cuidado que tivemos em aceitar e enfrentar essa árdua tarefa, pois se por algum motivo não conseguisse concretizar a contento a referida Reforma na UFS, estaria completamente desmoralizado para o resto da vida como profissional, talvez tendo até que mudar meu domicílio.
Consciente das responsabilidades que iria enfrentar no decorrer da implantação das já citadas reformas, fiz somente duas exigências: a primeira que se constituísse um grupo de reforma administrativa com poderes suficientes para comandar a reforma fora da estrutura orgânica, à época, em vigor, e com subordinação hierárquica formal diferenciada dos demais órgãos da Reitoria e Informal diretamente ao Reitor, e em segundo lugar que fosse elaborado e implantado um novo modelo gerencial para a administração dos recursos humanos, trazendo como mola propulsora deste modelo a criação de um Sistema de Classificação de Cargos e Salários, o qual seria administrado por um órgão a ser criado na nova estrutura da UFS, especificamente para esse fim. Sendo aceitas essas ponderações, o Reitor me nomeou imediatamente para cargo em comissão de ASSESSOR ESPECIAL SUPERIOR – ASE – 4, ficando responsável pela Coordenação de Modernização Administrativa da Coordenação Geral de Planejamento, (Doc. 56 – Portaria nº 229 de 12/5/78), criando nesse mesmo dia, através da portaria, o Grupo de Trabalho para a Implantação da Reforma, (Doc. 57 – Portaria nº 215 de 12/5/78), grupo esse que tive o prazer de presidir até o final do mandato daquele Reitor, o que ocorreu no início do ano de 1980.
A Portaria que instituiu o Grupo de Trabalho para a Implantação da Reforma – GIR teve como mérito criar um órgão dinâmico e flexível, fora da estrutura formal da UFS. Isto se deu em virtude das características próprias da Reforma Administrativas, o que possibilitou a livre atuação do Grupo nos mais variados campos. Subordinado diretamente ao Vice-Reitor, pode o GIR reduzir a hierarquia de decisões, pois havia muito o que construir, e no processo de renovação o fator tempo era preponderante.
Ao criar um órgão com essas características, percebeu o Magnífico Reitor, com bastante lucidez, que poderiam ser gerados sérios conflitos de competência, pois com a implantação da nova estrutura orgânica da Reitoria, criou-se uma Coordenação de Modernização Administrativa, dentro da estrutura da Coordenação Geral de Planejamento, com atribuição semelhantes às do GIR. Visando à minimização desse conflito, fui nomeado Presidente do GIR e Diretor da Coordenação de Modernização Administrativa.
Um dos objetivos específicos de se criar um Grupo de Trabalho fora da estrutura forma da UFS, foi atuar como amortecedor dos impactos advindos de reações naturalmente opostas ao processo de mudança e não prejudicar a imagem dos órgãos criados, avocando para o grupo todos os riscos com a implantação dos novos sistemas.
A metodologia de trabalho adotada pelo Grupo durante a implantação foi batizada nos princípios teóricos da “ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS”, facilitando a coordenação do trabalho das equipes técnicas permitindo maior controle de qualidade, já que todos os projetos eram discutidos, elaborados e implantados através de Equipes Específicas com objetivos bem definidos e tempo determinado, sendo, portanto o marco central dos princípios científicos da metodologia escolhida. Tendo como inspiração as teorias defendidas por “JONH MORGAN” cujos princípios ainda hoje são bastante utilizados e complementados com outras técnicas mais sofisticadas. A seguir relacionei os princípios defendidos pelo referido autor e adotados pelo Grupo durante a implantação da Reforma na UFS.
No primeiro momento o grupo foi constituído de um técnico de Administração, dois economistas e uma secretária, devido a deficiência de recursos humanos com formação e conhecimentos técnicos na área. A equipe estava constantemente se modificando, já que os seus integrantes, por terem participado na elaboração de documentos de novos sistemas, eram indicados, muitas vezes, pelo próprio Presidente do GIR, para assumirem o comando dos órgãos recém-criados.
Essa postura, apesar de criar alguns problemas de eficiência na atuação dos trabalhos, tinha a vantagem de ganhar a Instituição, pois aquele técnico irá conduzir o processo de mudança na sua respectiva área com bastante consciência e objetividade, facilitando desta forma a implantação daquele órgão, com seus respectivos sistemas. A exemplo, temos: O Prof. José Edgar da Mota Freitas assumindo o Centro de Treinamento para o desenvolvimento; o economista Wellington Pinho Moreira assumindo a Empresa Gráfica – UNIGRÁFICA/UFS; o Assis. Administrativo Rivaldo Santos Machado assumiu o serviço de limpeza – SERLIM; o economista Érico Alves Filho assumiu o Restaurante Universitário, dentre outros. Após essa fase, a equipe adquiriu uma maior estabilidade, com relação à equipe técnica, ficando composta pelo Presidente, dois técnicos de Administração, um datilógrafo, um desenhista, uma secretária e grupos de estagiários que atuavam em projetos específicos, em caráter rotativo.
No período compreendido entre os anos de 1977 e 1980, tive a satisfação de coordenar a Reforma Administrativa Acadêmica da Universidade Federal de Sergipe, inicialmente no cargo de Assessor do Reitor, e em seguida como Diretor da Coordenação de Modernização e Presidente do Grupo de Trabalho para a Implantação da Reforma. Nesse período, coordenei, elaborei e implantei vários sistemas administrativos. Dentre eles, destaco como o de maior importância o Sistema de Classificação de Cargos e Salários para o pessoal docente e técnico – administrativo e a Estrutura Orgânica da Reitoria, pois foi a partir desse que a UFS passou a ser conhecida nacionalmente como uma instituição que havia implantado uma estrutura organizacional racional, e uma política de recursos humanos bastante avançada para a época, pois além de criar seis níveis salariais para os cargos e carreira docente e onze para o pessoal técnico – administrativo, sugeri que fosse criada naquela oportunidade, na estrutura interna da Reitoria, uma unidade orgânica denominada Gerência de Recursos Humanos subordinada diretamente ao Reitor, a nível de Pró – Reitoria para administrar, acompanhar e atualizar o Sistema de Cargos e Salários, implementar um programa permanente de treinamento para os servidores técnicos-administrativos bem como coordenar o processo de recrutamento e seleção de pessoal docente. A seguir, relaciono os documentos que foram elaborados e que se encontra em meu poder como documentos pessoais e nos arquivos da Instituição. Infelizmente, muito deles, sem a devida preservação e alguns sistemas elaboradas e não implantados e outros implantados sem a respectiva manutenção.
Documentos formais básicos da estrutura orgânica da UFS elaborados e aprovados no período de 1978 a 1980
Estrutura Administrativa da UFS
Resolução n. 05/78/ CONSU
Reg. Do Conselho do Ensino e da Pesquisa
Resolução n. 24/78/CONEP
Regimento da Biblioteca Central
Resolução n. 11/79/CONSU
Regimento da Reitoria
Resolução n. 07/79/CONSU
Estruturas Administrativas dos Centros
Resolução n. 08/78/CONSU
Reg. Do Sist. De Classe de Cargos e Salários
Resolução n. 27/78/Conselho Diretor
Regimento Geral da UFS
Resolução n. 01/79/CONSU
Regimento do Centro
de Processamento de Dados
Resolução n. 14/79/CONSU
Regimento do Conselho Universitário
Resolução n. 08/79/CONSU
Documentos formais básicos da estrutura orgânica da UFS elaborados e não aprovados – 1978 a 1980
Reg. Do Restaurante Universitário
Reg. Do C.C. Exatas e tecnologia
Reg. Do C. C. Sociais Aplicadas
Reg. Do Cent. De Trein. Para o Desenvolvimento
Reg. Do C. C. Biológica e de Saúde
Reg. Do C. Educação e C. Humanas
Todos esses documentos foram elaborados em forma de anteprojeto e enviados para o Conselho Universitário no final do ano de 1979 para a devida análise e aprovação, ficando sob responsabilidade da nova administração, que teve seu inicio no ano de 1980, a implantação dos mesmos. Para melhor entendimento e avaliação do trabalho por mim realizado nesse período, estou anexando ao presente o (Doc. 58 Reforma Administrativa na UFS), contendo relatório detalhado dos projetos elaborados, implantados e coordenados sob minha responsabilidade.
Ao assumir, o novo Reitor, o prof. Gilson Cajueiro de Holanda, convidou – me para integrar sua equipe de trabalho no cargo de Diretor do Centro de Treinamento para o Desenvolvimento, órgão considerado suplementar, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, cujas atribuições eram as de preparar mão de obra para o mercado de trabalho local, complementando a formação universitária realizada pela UFS e gerando receitas através dos convênios com instituições, locais e nacionais, realizando cursos de pós-graduação nas diversas áreas do conhecimento humano, funcionando apoiado nos departamentos, quando o curso mantinha alguma relação de afinidade com as disciplinas ministradas pelos respectivos departamentos. Quando não, o centro assumia o papel de complementaridade de conhecimentos, treinando o pessoal nas áreas em que a universidade não tinha formação naquele momento, a exemplo do curso de planejamento urbano, o de administração de sistemas universitários para a Universidade do Norte-Nordeste (Doc. 59 – Jornal UFS) dentre outros. Durante o período 16/03/1981 a 10/12/1982 (Doc. 60 – Portaria), em que estive a frente desse curso, realizei os seguintes cursos:
Durante a fase em que dirigi os trabalhos do Centro de Treinamento para o Desenvolvimento, procurei definir cursos sempre com a visão voltada para preparar profissionais e modernizar os métodos de trabalhos existentes nas instituições públicas e privadas, no mercado local, e abrir o espaço para realização de cursos para o Nordeste, a exemplo do curso de Administração de Sistemas Universitários, financiado pelo Ministério de Educação e Cultura/ SESU e Secretaria de Planejamento Urbano com participação do Ministério do Interior, ambos realizados para técnicos do Norte e Nordeste. Outro fator que motivava bastante à definição de novos cursos era a área de informática. Apesar de ainda não existirem microcomputadores como instrumento eficaz no processo decisório das organizações, funcionavam Os Centros de Processamentos de Dados, na sua grande maioria estruturada segundo uma visão muito estreita emanada da IBM, cirando distorções sérias nas estruturas organizacionais, pois os empregados ou servidores privilegiados que participavam destes pequenos feudos institucionais eram considerados superdotados simplesmente por saberem manipular a máquina, muitos deles sem o mínimo conhecimento de técnicas gerenciais, o que levou muitas organizações a aumentarem seus custos com esses sistemas sem, contudo identificarem seus benefícios.
Observando esse comportamento adotado também por alguns técnicos e professores da própria universidade, procurei quebrar essa cultura, oferecendo cursos na área do conhecimento (especialização em analise e sistemas) com a parceria de professores de outras instituições de ensino do sul do país. A reação desses técnicos e professores da UFS que estavam envolvidos com estes sistemas foi tão contundente que, após a autorização para a realização do curso pelo magnífico Reitor, este voltou atrás em sua decisão, determinando que o mesmo fosse cancelado, pois a Universidade não tinha interesse na realização do referido curso, fato este que me deixou bastante decepcionado pela fraqueza daquela decisão. Não concordando com a definição, solicitei a exoneração do citado Centro, o que ocorreu em 10 de dezembro de 1982 (Doc. 61 – Portaria).
No ano de 1992, tive a honra de encabeçar uma lista tríplice, votada pelos colegas do Departamento do Administração, a ser encaminhada ao Magnífico Reitor, para chefiar o referido departamento, no biênio 1993 a 1995 (Doc. 62 – Portaria) sendo designado para o cargo em 15 de dezembro de 1993, função que exerci até outubro de 1995. Durante esse período realizei vários concursos para professores substitutos e visitantes, tendo inclusive coordenado às atividades de mudança do currículo do curso de Administração; ao deixar o Departamento, fui eleito pelos nossos pares, mais uma vez, para outra função administrativa, dessa vez como Vice Coordenador do Colegiado do Curso de Administração, para o biênio 1996 a 1998 (Doc. 63 – Portaria).
3.4 ASSESSORIAS E CONSULTORIAS – PERÍODO 1977 A 1996
Iniciei minhas atividades profissionais, como Administrador e já atuando como Assessor na Faculdade Tiradentes no período compreendido entre 1974 e 1975, onde tive a oportunidade de preparar os documentos formais de organização da instituição (regimento interno) e demais documentos referentes ao processo de reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação do curso de bacharelado em Administração.
Ingressando na Telecomunicações de Sergipe – TELEGRAFE, no ano de 1974, na função de assessor de recursos humanos, elaborei e implantei o primeiro documento técnico realmente de grande importância para minha carreira profissional: foi o PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS, (Doc. 64 – Declaração) para os empregados da referida empresa, pois além de agregar novas técnicas administrativas ao meu conhecimento teve o mérito de ser o primeiro plano de classificação de cargos implantando no estado de Sergipe, sendo utilizado o método cientifico ‘POR PONTOS’ para se fazer a análise e avaliação dos cargos existentes na empresa. Adquiri conhecimentos técnicos específicos para a realização desse trabalho no departamento de recursos humanos da telecomunicações brasileiras – TELEBRAS, cujos especialistas era oriundos da General Motors.
No decorrer dos últimos anos, atuei como consultor na área de administração pública direta, elaborando planos para o governo, estruturação administrativa de prefeituras e na administração publica indireta nas empresas de economia mista, empresas publicas fundações e autarquias. Ao realizar estes trabalhos de consultorias nas organizações, sempre tive o cuidado de adotar princípios teóricos de vanguarda, na área das ciências administrativas, utilizados pelas organizações consideradas avançadas naquele momento, pois sempre acreditei em mudanças organizacionais, desde que sistematicamente planejada a sua execução.
Para facilitar a análise e avaliação dos trabalhos, relacionei a seguir, obedecendo a ordem cronológica, o nome da entidade, a denominação do trabalho, o documento comprobatório com a respectiva data, apresentando, ao final desse item no memorial toda a referência bibliográfica utilizada.
Consultor da SM – SISTEMAS E MÉTODOS, empresa de consultoria responsável pela elaboração, para a COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DE BRASÍLIA – CAESB, de um Plano De Classificação De Cargos E Salários, atuando nesse trabalho como Coordenador Técnico do Projeto. 1977, (Doc. 65 – Declaração).
Consultor da COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E DE RECURSOS MINERAIS DE SERGIPE, para elaboração de um Plano De Classificação De Cargos E Salários E Manual De Seleção tendo o mesmo sido aprovado e implantado, no ano de 1978. (Doc. 66 – Declaração).
Consultor da COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E DE RECURSOS MINERAIS DE SERGIPE, para elaboração da primeira Pesquisa De Salários E Benefícios realizada no estado de Sergipe tendo sido a mesma publicada pela empresa no ano 1978. (Doc. 67 – Declaração).
Consultor do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA para assessorar a diretoria técnica do SESU, na elaboração do Programa De Cooperação Técnica Interuniversitária, tendo prestado os serviços no decorrer do ano de 1980. (Doc. 67a – Jornais).
Consultor COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE, para elaboração de um Plano De Classificação De Cargos E Salários e Regulamento, tendo o mesmo sido aprovado pela empresa no ano de 1981. (Doc. 68 – Declaração).
Consultor do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SERGIPE – IPES, para elaboração de um Plano De Classificação De Cargos E Salários E Regulamento De Pessoal, tendo o mesmo sido aprovado e implantado no ano de 1981. (Doc. 69 – Declaração) atuei ainda como consultor técnico, nesse mesmo instituto, para coordenar os trabalhos de Avaliação Curricular para efeito de enquadramento dos servidores no novo plano de cargos, no ano de 1982, (Doc. 70 – Portaria), e procedi a estudos visando o Redimensionamento Administrativo Dos Órgãos, no mesmo ano (Doc. 71 – Portaria).
Consultor técnico da SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, para elaboração e implantação dos documentos formais (estrutura administrativa, orçamento e linhas de atuação da unidade subprojeto – UAS) exigidos pelo Ministério do Interior e pelo Banco Mundial, para o funcionamento do programa especial Cidade de Porte Médio, implantados no ano de 1982. (Doc. 72 – Declaração).
Consultor da PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA – PERNAMBUCO, para elaboração do Diagnóstico Da Estrutura Organizacional Da Prefeitura, com vistas à implantação de um programa de modernização administrativa financiado pelo projeto especial cidade de porte médio – COM, convenio com MINTER/BIRD, tendo elaborado e implantado no período de 1982 a 1982, o documentos:
DIAGNÓSTICO GERAL
- DOCUMENTOS DA ORGANIZAÇÃO FORMAL
- DOCUMENTOS DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
Doc. 74 – Atestado de capacidade técnica.
Como consultor técnico do GOVERNO DO ESTADO para implantar a companhia de desenvolvimento de recursos hídricos de Sergipe, atuando como Presidente Da Comissão Especial responsável pela elaboração dos documentos formais de constituição (estatutos, regimentos) tendo atuado no ano de 1983 (Doc. 76 – Decreto n. 5696/83).
Após dez anos de exercício da profissão atuando como consultor independente, senti a necessidade de, pelos mais diversos motivos, não aparecer tanto como pessoa física, pois já identificavam no mercado de trabalho local manifestações de espanto, por parte de alguns profissionais, com a quantidade de serviços que vinha realizando e, como consequência, a remuneração recebida. Aliado a esses fatores, fiquei provado de participar de trabalhos em organizações públicas, pois tornava-se difícil fazer contatos com estas instituições com valores financeiros superiores aos pagos a profissionais individuais, além do que o Imposto de Renda tributava malvadamente o profissional liberal com alíquotas exorbitantes. Foi então que decidi no mês de abril de 1983, constituir uma firma de consultoria “CONTAC – CONSULTORIA TÉCNICA CONSORCIADA LTDA”. Com a finalidade de prestar serviços técnicos e assessoramento nas áreas de Recursos Humanos, Materiais e Estruturas Organizacionais. (Doc. 77 – Contrato Social). A partir desse momento passei a realizar todos os meus trabalhos de consultoria através da CONTAC, sendo seu Sócio Gerente e responsável técnico pelos trabalhos por ela realizados até o ano de 1986. A seguir, descrevo os trabalhos realizados com suas respectivas declarações e atestados de capacidade técnica:
Consultor da COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS – COHIDRO – SE, para elaborar e implantar os sistemas administrativos da empresa (Estrutura Orgânica, Manuais De Procedimentos Administrativos Para As Áreas De Recursos Humanos, Materiais, Financeiros E Serviços Gerais De Apoio), atuando no período de 1983 a 1984. (Doc. 78 – Portaria), (Doc. 79 – Atestado).
Consultor da SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E CULTURA para elaborar anteprojeto de lei da criação da fundação estadual de cultura, (estatutos e regimento interno). Tendo atuado no ano de 1983. (Doc. 80 – Atestado de capacidade técnica).
Consultor da FUNDAÇÃO ESTADUAL DE CULTURA – FUNDESC, para elaborar e implantar os sistemas administrativos da fundação (estrutura orgânica, manuais de serviços para áreas de recursos humanos, materiais, financeiros e serviços gerais). Tendo atuado no período de 1983 a 1984. (Doc. 81 – Atestado).
Consultor da SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, para elaborar o Perfil Do Aglomerado Urbano De Aracaju, compreendendo os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Maruim, São Cristóvão, Santo Amaro das Brotas, Laranjeiras e Nossa Senhora do Socorro, conforme contrato assinado entre a Unidade de Administração do Subprojeto SEPLAN/SE, Ministério do Interior e Banco Mundial, Programa Cidade de Porte Médio – CPM. Tendo atuado no ano de 1983. (Doc. 82 – Atestado).
Consultor da SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, para elaborar proposta de Estruturação Orgânica do componente “Administração” do Projeto NORDESTE – Convênio Governo Federal/ Banco Mundial, através da Consultoria Técnica Consorciada LTDA – CONTAC, contendo os seguintes documentos: Metodologia para aglutinar os programas POLONORDESTE e PROCANOR, estrutura Orgânica e Regimento Interno da Unidade de Administração do Projeto Nordeste, Regulamento de pessoal com respectivo quadro e detalhamento das funções e detalhamento do Plano Financeiro para os cinco anos do programa. Tendo atuado no ano de 1984. (Doc. 83 – Atestado).
Consultor da ASSEMBLEIA LEGISLATIVAA, para elaborar e implantar o Sistema De Classificação De Cargos E Salários, Estrutura Organizacional Da Secretaria E O Programa De Necessidade Para Elaboração Do Projeto Arquitetônico Do Novo Prédio Da Assembleia, através da consultoria técnica consorciada – CONTAC, tendo executado os referidos trabalhos no decorrer do ano de 1984. (Doc. 84 – Atestado de Capacidade Técnica).
Consultor da secretaria de estado de planejamento, para elaborar a Estrutura Administrativa E Regimento Interno Na Unidade De Gerência Do Projeto Aglomerado Urbano De Aracaju, tendo executado os serviços no ano de 1984. AGLURB. (Doc. 84a – Atestado).
Consultor da secretaria de estado de planejamento, para elaborar e implantar os documentos formais básicos (Anteprojeto De Lei, Minuta De Decreto, Estatutos Sociais, Manuais Dos Sistemas Administrativos Das Atividades Meio) Da Fundação De Desenvolvimento Comunitário De Sergipe, tendo realizado os trabalhos acima referidos no decorrer do ano de 1984. (Doc. 85 – Declaração).
Consultor da companhia de processamento de dados de Sergipe, para elaborar e implantar o Plano De Classificação De Cargos E Salários, Estrutura Orgânica E Seu Regimento Interno, através da CONTAC, tendo realizado os trabalhos no decorrer do ano de 1985. (Doc. 86 – Atestado de Capacidade Técnica).
Consultor do centro de apoio da pequena e média empresa do estado de Sergipe – CEAG/SE, para realizar um Diagnóstico Da Instituição E Propor Mudanças Na Área De Administração Geral, tendo realizado os trabalhos através da CONTAC, no decorrer do na de 1985. (Doc. 87 – Atestado).
Consultor da secretaria de estado do planejamento, para elaborar anteprojeto de lei autorizativa para o poder executivo instituir uma Empresa Pública denominada Empresa Administradora De Portos De Sergipe – SERGIPORTOS, e presidir os trabalhos da comissão especial responsável pela elaboração dos documentos formais básicos (estatutos, estrutura orgânica, regulamentos e sistemas administrativos) da empresa tendo realizado os trabalhos no período de 1985 a 1986. (Doc. 88 – Decreto e Atestado).
Consultor da cooperativa agrícola mista e de colonização de N. S. da Glória Ltda., COPERGLORIA, para através da consultoria técnica consorciada – CONTAC, elaborar e implantar os sistemas operacionais da unidade de produção de derivados de milho da cooperativa. (Doc. 89 – Contrato).
Consultor da secretaria de estado de planejamento, para acessar a equipe de trabalho responsável pela elaboração do plano de governo para o período 1987 a 1991 (Gov. Antônio Carlos Valadares), atuando como Orientador Metodológico Na Elaboração Do Diagnostico Geral Do Governo Na Elaboração Do Plano Estratégico De Ação E Estrutura Organizacional Dos Órgãos Da Administração Do Poder Executivo Do Estado De Sergipe. Trabalho realizado no período de dezembro de 1986 a março de 1987. (Doc. 90 – Ofício).
Consultor da empresa distribuidora de energia – ENERGIPE, designado pelo presidente da mesma para elaborar um Plano De Ação Para A Empresa, utilizando a tecnologia de planejamento estratégico. 1987. (Doc. 90a – Atestado de capacidade técnica).
Todos os trabalhos acima relacionados foram elaborados e executados sempre com o objetivo bem definido e com a metodologia fundamentada em princípios teóricos modernos, a exemplo os métodos utilizados para a análise, avaliação, descrição e classificação de cargos e salários a serem implantados nas organizações que foi o Método de Pontos. Já para estruturação orgânica e projetos administrativos, utilizei o planejamento estratégico, por ser um conjunto de técnicas que abrande o segmento operacional, o tático e o estratégico da instituição em que estou atuando. Outra característica marcante da minha atuação como consultor é a de trabalhar sempre com um grupo de técnicos pertencentes ao quadro da instituição, pois acredito que es